quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Grupos de Trabalho (GT's)

GT 01 - Complexidade e Saberes

Coordenação: Melissa Rafaela Costa Pimenta (UERN) e Luzia Ferreira (UERN)

A vida moderna nos consente a reflexão sobre a necessidade de se pensar novas posturas e pensamentos que determinam o desenvolvimento na sociedade. A pessoa é produto e produtora dessa sociedade e do seu status quo, nada está isolado, esse é o princípio epistemológico da complexidade, complexus – o que é tecido junto. O grupo de trabalho que está associado ao grupo de pesquisa da complexidade tem como objetivo promover um espaço, aberto e flexível, para discussão que permeiam a complexidade e suas possibilidades teórico-metodológicas na cognição dos saberes, saberes esses que correspondem à multiplicidade e a religação dos fenômenos que compõe o mundo. Assim, o GT abordará temas contemporâneos como: educação, transdiciplinaridade, relação da literatura com outros campos dos saberes, sociedade, cultura e humanidade. Será um momento de fazer dialogar os trabalhos desenvolvidos pelos professores e alunos diretamente ligados ao grupo de pesquisa e de outros pesquisadores que queiram contribuir através desse caminho no desafio da busca conhecimento.

GT 02 - Crise do Capital e as Lutas Contra-Hegemônicas na América Latina no Século XXI

Coordenação: Adelita Neto Carleial (UECE/RUPAL) e Fernando Marcelo de la

Cuadra (UFRRJ/RUPAL)

Este GT propõe-se a discutir o contexto contemporâneo na América Latina, circunscrevendo duas dimensões contraditórias a afirmarem-se neste final da primeira década do século XXI: a crise do capital de natureza estrutural, caráter sistêmico e amplitude global a estender-se por toda parte, afetando o conjunto da Humanidade e, de forma peculiar, a América Latina; os processos de contra-hegemonia que, nos anos 2000, emergem e instituem-se no continente latino-americano, encarnados em movimentos sociais, com novas bases sociais e organizativas, a viabilizaram governos progressistas, inclusive governos de esquerda que, em distintos níveis, tencionam com formas de domínio do capital e expressões da colonialidade do poder. Nesta perspectiva, este GT pretende reunir pesquisadores/as que assumem o desafio de adentrar no nosso tempo histórico na América Latina, trabalhando temáticas a abrir vias analíticas: crise civilizacional e suas expressões; biodiversidade e ofensiva capitalista; resistência e afirmação dos povos indígenas em lutas emancipatórias; redefinições do Estado e configurações de políticas públicas; perspectivas na construção democrática; movimentos sociais e seu potencial emancipatório; contextos sociopolíticos de diferentes países na América Latina; forças sociais em disputa; perspectivas do pensamento crítico; articulações regionais na construção da unidade latino-americana e caribenha.

GT 03 - Diálogo Pedagógico: reflexões sobre fatores intervenientes no trabalho docente

Coordenação: Emily Dorothy Figueiredo Pereira (UFRN), José Gllauco Smith Avelino de Lima (UFRN) e Pablo Cruz Spinelli (UFRN)

O Grupo de Trabalho em pauta busca a construção de diálogos acerca dos variados fatores que intervêm no exercício da docência. Parte do pressuposto de que o ato de educar repousa num conjunto complexo de aspectos sociais, culturais, biopsicológicos, pedagógicos e políticos que tem implicações diretas no agir docente e, em consequência, no processo de construção da aprendizagem dos educandos. Traz em seu âmago a proposta de uma discussão para além dos campos disciplinares, visando ao diálogo aberto com as diversas áreas do conhecimento que refletem acerca do processo educativo e seus desdobramentos. Neste sentido, se constitui num espaço privilegiado para educadores, estudantes de licenciaturas e demais envolvidos com o ato de educar, dialogarem sobre a inerente complexidade do processo da ensinagem. Tem como eixos estruturadores das discussões as questões relacionadas à formação docente, didático-pedagógica, sociocultural, política e biopsicológica, almejando tratar de assuntos que vão desde os aspectos relacionados à heterogeneidade na sala de aula àqueles que tematizam acerca da política educacional.

GT 04 - Diálogos Urbanos: dinâmicas e subjetividades

Coordenação: Andressa Lídicy Morais Lima (UFRN), Julyana Vilar de França Manguinho (UFRN)

Propomos com este GT debater as dinâmicas e subjetividades que envolvem a Antropologia Urbana e o diálogo multidisciplinar, onde o campo de reflexão teórico-metodológico exige novas preocupações sobre os sujeitos e práticas que emergem das categorias urbanos/rurais ampliando os diálogos sobre a vida na cidade, observando os problemas e estratégias enfrentados durante o processo de investigação empírica. Um espaço voltado à reflexão da principal ferramenta de pesquisa, a observação participante, observando os limites e especificidades traduzidos no campo da etnografia urbana, na tentativa de ampliar as contribuições para o trabalho de campo, dando relevo as variadas fontes de pesquisa para investigação de temas diversos: política, música, corpo, movimentos sociais, economia, religião, usuários de drogas, etc. Valorizando, sobretudo, abordagens multidisciplinares e incentivando este diálogo.

GT 05 - Epistemologia e Humanidades

Coordenação: William Coelho (UERN), Guilherme Martins (UERN)

Epistemologia é a área filosófica que investiga sobre os problemas do conhecimento científico, o qual consiste historicamente na problemática dita mais caracteristicamente moderna. Humanidades é a área mais abrangente do saber moderno em torno das ações e valores do homem na sua produção cultural. Por isso, o Grupo de Pesquisa Epistemologia e Ciências Humanas vislumbra na I Semana de Humanidades da FAFIC a oportunidade acadêmica para ampliar a discussão filosófica acerca de problemas pertinentes à reflexão sobre a Ciência e os valores da Modernidade. Na perspectiva do diálogo entre saberes, este GT objetiva propiciar o debate com outros pesquisadores das Ciências Humanas, cujos trabalhos dispõem-se a dialogar com a Filosofia, através dos seus problemas, conceitos ou autores, quer sejam alunos, professores ou interessados na discussão filosófica.

GT 06 - Estudos regionais e do trabalho

Coordenação: Vanuza Maria Pontes Sena (UERN) e Joseney Rodrigues de Queiroz Dantas (UERN/UFRN)

A urbanização ocorrida nas últimas décadas, associada ao desenvolvimento do capitalismo, tem-se caracterizado pelo rápido crescimento das grandes cidades e, mais recentemente das chamadas cidades médias, e pelo surgimento de problemas sócio-espaciais dos mais diversos, o que tem comprometido a qualidade de vida tanto na cidade como no campo. Entretanto, o poder público, não tem dado, muitas vezes, a devida atenção no sentido melhorar as condições de vida da população residente. No sentido de fomentar a discussão e contribuir de alguma forma para sua resolução desses problemas, o GT ora proposto acolherá artigos, de natureza teórica e empírica, relativo aos problemas regionais, mais especificamente, àqueles direcionados ao trabalho; às desigualdades; às políticas públicas; ao planejamento urbano; à (des) organização espacial das cidades; e às novas ruralidades.

GT 07 - Existencialismo em debate: suas influências literárias e filosóficas e sua influência na filosofia e na literatura

Coordenação: Elder Lacerda Queiroz (UERN) e Silvana Maria Santiago (UERN)

O objetivo deste GT é refletir sobre as origens filosóficas e literárias do existencialismo; discutir as teses fundamentais do existencialismo. Faz-se necessário uma reflexão mais detida sobre este tema, a fim de avaliar a atualidade e a relevância de suas teses fundamentais. Explorar as origens do existencialismo, suas influências literárias e filosóficas e sua influência na filosofia e na literatura mostra-se relevante em virtude do apelo ético da filosofia existencialista.

GT 08 - Gênero, Famílias e Conjugalidades

Coordenação: Francisco Janio Filgueira Aires (UnP/IFRN) e Francisca Luciana de

Aquino (UFPE)

Os estudos de gênero têm contribuído para a desnaturalização do que é ser homem e ser mulher na medida em que os aspectos culturais e simbólicos tornaram-se os eixos explicativos desse marcador de diferença. Esse GT visa estimular reflexões sobre gênero, famílias e conjugalidades e, assim, promover a interlocução entre pesquisadores que discutem produção de masculinidades e feminilidades, configurações familiares e conjugais, experiências extraconjugais, práticas eróticas, bem como a construção de diferenças, papéis, desigualdades e violência de gênero na família, no casamento e em outros espaços. A articulação desses temas permite observar como as relações sociais são ordenadas pela ótica de gênero, problematizar as diferenças e as identidades sexuais e de gênero e entender a conjugalidade como uma forma de (con)vivência cotidiana.

GT 09 - Gestão ambiental urbana: desafios e proposições ao planejamento urbano

Coordenação: Kelson de Oliveira Silva (UERN)

O crescente processo de urbanização de algumas cidades brasileiras sem o adequado planejamento urbano e a devida preocupação com a gestão ambiental, tem resultado em danos à sociedade. O presente Grupo de Trabalho (GT): Gestão Ambiental -desafios e proposições ao planejamento urbano tem como objetivo geral reunir alunos, professores e pesquisadores preocupados em discutir as implicações socioambientais diretamente relacionadas com questões de ordem urbana, propondo reavaliar-se a gestão das cidades. A justificativa do GT tem como fundamento o fato de que a ausência de políticas e ações públicas.

GT 10 - História, memórias e oralidades

Coordenação: Lemuel Rodrigues da Silva (UERN) e Marcílio Lima Falcão (UERN)

História, Memórias e Oralidades são áreas que compõem o vasto campo do saber historiográfico. Saberes que aproximam e distanciam-se metodologicamente, uma vez que para muitos historiadores a História visa a transformação, enquanto a Memória busca a conservação das narrativas dos diversos sujeitos sociais ou suas apreensões sobre o narrado e as experiências sociais vividas. Nesse campo de conflito, aparece a oralidade como possibilidade metodológica do estudo da História e da Memória. Dessa forma, o GT- História, Memórias e Oralidades tem como finalidade promover o debate e o diálogo entre as pesquisas relacionadas à escrita da História, os usos da Memória e as narrativas de vida, de indivíduos e grupos sociais por meio da metodologia em História Oral.

GT 11 - Identidades sociais, partidos políticos e organizações civis: novos e antigos sujeitos em destaque

Coordenação: Paulo Santos Dantas (UERN/USP) e Ana Maria Morais Costa (UERN/UFRN)

As duas últimas décadas vêm demonstrando como a sociedade brasileira acentuou algumas mudanças, entre elas a emergência de novos sujeitos – mulheres, índios, homossexuais e lésbicas, negros, entre outros. Se na década de 1990 esses grupos se tornaram visíveis e reivindicaram direitos políticos e assumiriam responsabilidades entendidas com “de Estado”, atualmente assistimos à ascensão de segmentos partidários progressistas e observamos um novo diálogo de tais segmentos com comunidades religiosas ou rurais, provavelmente balizados pela participação no poder estatal. Este Grupo de Trabalho está interessado em discutir, portanto, esses novos contextos e desdobramentos, seja em partidos políticos ou ONGs, seja em comunidades religiosas ou rurais - a exemplo dos terreiros de candomblés e dos “remanescentes” de quilombos.

GT 12 - Imagem, Cultura e Sociedade

Coordenação: Itamar de Morais Nobre (UFRN) e Vânia de Vasconcelos Gico (UFRN)

O Grupo de Trabalho: IMAGEM, CULTURA E SOCIEDADE é uma iniciativa de parceria entre o Grupo de Pesquisa PRAGMA - PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO E DA MÍDIA - Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Base de Pesquisa CULTURA, POLITÍCA E SOCIEDADE - Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (UFRN), cuja primeira edição deu-se no III Ciclo de Estudos em Ciências Sociais, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais/UFRN, em 2009. Na sua segunda edição integrou-se a I Semana de Humanidades da FAFIC/UERN, a fim de reunir pesquisadores interessados em partilhar o conhecimento gerado no campo do ensino, pesquisa e extensão. Acolhe reflexões resultantes de pesquisas e experiências vivenciadas na área das Ciências Humanas e afins, cujo objeto tenha sido a imagem nas suas diversas linguagens: fotografia, desenho, pintura, cinema, vídeo e televisão. Propõe-se, assim, a exercitar uma pedagogia da imagem ampliando os mais diversificados debates nas diversas áreas do conhecimento que abordem a imagem como interface para educar, comunicar, refletir sobre práticas socioculturais, artísticas e políticas, ambientais e científicas, envolvendo a transdisciplinaridade, reforçando o caráter emergencial de uma nova ciência.

GT 13 - Poesia, arte e comunicação na cultura popular

Coordenação: Karlla Christina Araújo Souza (UERN) e Jucieude de Lucena Evangelista (UERN)

O GT visa agregar questões de subjetividade, criatividade e diferentes formas de expressão da cultura popular, a fim de reconhecer a diversidade de linguagens que envolve os espaços de expressão cultural referentes ao povo. Em cada uma das dimensões: poesia, arte e comunicação devem ser discutidas questões metodológicas, que contemplem as diversas formas de pesquisa neste campo; questões de memória, que considerem como as diferentes experiências de vida se pronunciam; e questões artísticas, ligadas à mediação simbólica enquanto descentralização dos meios de comunicação e os usos criativos de expressão da cultura popular.

GT 14 - Políticas Públicas & Identidades Tradicionais

Coordenação: Patrícia Lopes Goldfarb (UFPB), Alicia Ferreira Gonçalves (UFPB) e Alcides Fernando Gussi (UFC)

O objetivo do GT Políticas Públicas & Identidades “Tradicionais” é congregar o campo dos pesquisadores que estão realizando pesquisas empíricas e reflexões teóricas nas interfaces entre as políticas públicas e as identidades ditas tradicionais. Neste sentido, reflexões relevantes são: Quais os impactos das políticas em comunidades camponesas? Ribeirinhas? Sociedades indígenas? Ciganos? Quilombolas? Como tais comunidades (re) significam como diria Sahlins (1990) as políticas de geração e transferência de renda, micro-crédito, finanças solidárias, economia solidária, políticas afirmativas dentre outras? Ademais, o GT propõe a problematização da própria categoria: “tradicional”. A relevância da proposta está no fato de nos últimos dez anos ter havido um aumento exponencial das supracitadas políticas que necessitam ser problematizadas a partir da perspectiva acadêmica em sintonia com a visão de mundo dos referidos grupos.

GT 15 - Populações tradicionais, territorialidades e etnociências

Coordenação: José Glebson Vieira (UERN) e Francisca de Souza Miller (UFRN)

Este GT tem como objetivo congregar pesquisadores que desenvolvam análises teóricas e empíricas acerca de processos sociais concretos das populações tidas como tradicionais (índios, quilombolas, pescadores, camponeses, ribeirinhos, dentre outros). A meta é promover a reflexão sobre usos sociais do espaço, redes de parentesco, registros de memória, saberes tradicionais, relações com o meio-ambiente e patrimônio cultural imaterial. O GT avançará na compreensão das organizações sociais e sistemas de valores, bem como nas elaborações nativas sobre territorialidades, espacialidades e etnociências e, assim, contribuir com o debate corrente acerca do papel de tais populações no contexto de diálogo entre saberes e nas formas globais e locais de (re)criação de identidades.

GT 16 - Práticas religiosas: interfaces entre a antropologia e a história das religiões

Coordenação: Irene de Araújo van den Berg Silva (UERN)

Objetiva congregar trabalhos que discutam a diversidade antropológica e histórica das práticas religiosas, notadamente no contexto brasileiro e norte-riograndense. Essa iniciativa se articula com o interesse de mapear estudos sobre religiões, espaços e práticas religiosas no Estado, considerando a dimensão ativa de apropriação e reelaboração dos sujeitos sociais ao colocar em curso as formas de praticar a religião e a religiosidade. Nesse sentido, serão privilegiadas pesquisas de natureza etnográfica, histórica, espaciais e/ou turísticas.

GT 17 - Segurança pública e cidadania

Coordenação: Elcimar Dantas Pereira (UERN) e Francisco Vanderlei de Lima (UERN)

O Grupo de Trabalho objetiva discutir questões que correlacionem segurança e cidadania numa perspectiva humanística, democrática e multidisciplinar, considerando temas relacionados ao fenômeno da violência, ao funcionamento das instituições de segurança, direitos humanos e ao gerenciamento e controle dos conflitos sociais. Os trabalhos que virão a ser apresentados neste GT contribuirão para o entendimento do universo de discussões relacionadas à área de segurança pública, assim como dos desafios do trabalho policial no cotidiano urbano, as formas de relacionamento em situações de tensões e conflitos com grupos sociais marginalizados e o funcionamento das instituições de segurança, favorecendo assim, a reflexão acerca da necessidade de criação de um quadro profissional, ligado a esta área, preparado para a pluralidade, a tolerância e o respeito.

GT 18 - Sociedade, Cultura e Educação

Coordenação: Geovânia da Silva Toscano (UERN) e José Willington Germano (UFRN)

O Grupo de Trabalho: “Sociedade, Cultura e Educação” tem como objetivo primordial reunir pesquisadores e estudiosos desse campo temático, visando promover o debate das pesquisas e ações de extensão realizadas ou em andamento nas áreas fronteiriças das ciências sociais e da educação, privilegiando as reflexões sobre a sociedade brasileira. Trata-se de um tema absolutamente fundamental tanto para se entender a formação dos sujeitos humanos, como também para a compreensão dos processos de constituição das desigualdades e das diferenças sociais, assim como, de produção simbólica da inferioridade e da dominação. Desse modo, o GT em apreço, abre perspectivas para vários estudos, tais como: abordagens históricas, centradas nos mundos pós-coloniais, enfocando a violência epistêmica e a injustiça cognitiva; os de memória social, da educação e pensamento complexo, os que tratam de processos de escolarização; de políticas educacionais afirmativas e de novos movimentos e atores sociais e suas práticas educativas e de organização contra-hegemônicas.

GT 19 - Sociedade, Natureza e Sustentabilidade

Coordenação: Joel Silva dos Santos (UFPB), Anderson Alves dos Santos (UFPB) e Cristiano Bonneau (UFPB)

A compreensão e superação da crise ambiental vivenciada pela sociedade pós-moderna, perpassam as fronteiras do campo disciplinar e nos remete a um diálogo de saberes entre os diversos campos do conhecimento. Dentro deste contexto, é que se insere esta proposta de GT, que tem como objetivo principal proporcionar um ambiente fértil para a troca de saberes e experiências entre os profissionais de diversas áreas do conhecimento que estudam a temática ambiental e suas interfaces com os diversos setores da sociedade. A interação entre os diversos profissionais e estudantes de diversas áreas do conhecimento é de extrema importância para a compreensão dos problemas socioambientais e superação da crise ambiental. A sustentabilidade dos diversos sistemas ambientais, assim como, o pleno funcionamento da sociedade dependem diretamente do entendimento/superação desta crise.

GT 20 - Usos do passado: história, memória e ensino de história

Coordenação: André Victor Cavalcanti Seal (UERN) e Aryana Lima Costa (UERN)

Ao longo de sua existência, as sociedades trabalharam de alguma maneira sua relação com o passado. Seja pelas histórias transmitidas oralmente de geração a geração, pela memória, tradição, ou o ensinamento da história através dos tempos, a consciência do passado tem sido um fator de distinção entre grupos de seres humanos. A forma como nós temos disposto desta dimensão é importante fator para compreendermos e caracterizarmos estas sociedades: é assim que distinguimos os gregos, pois caminharam no sentido de buscar uma alternativa à explicação de sua existência que não a do tempo cíclico, como fizeram Heródoto e Tucídides, por exemplo. Nosso interesse reside em, para além de nos restringirmos ao conhecimento teórico-metodológico elaborado, que resulta no que chamamos de História, reunir trabalhos que lidem com a existência das diversas funções a que atribuímos ao passado. Esta é uma discussão que abarca, portanto, temas pertinentes à produção do conhecimento histórico e de uso do passado em diferentes âmbitos, como em experiências através da memória, em arquivos e através do patrimônio, bem como se estendendo também à esfera dos usos do passado no próprio ensino da História, implicando a formação dos profissionais da História e a produção, escolha e uso de materiais didáticos.

Minicursos

MC 01 - A ideia de felicidade na filosofia

Ministrantes: Francisco Ramos Neves (UERN), Antônio Júlio Garcia (UERN) e Elder Lacerda Queiroz (UERN).

O minicurso objetiva fazer uma exposição das ideias de alguns importantes pensadores na História da Filosofia sobre a problemática da felicidade. Demonstrar como a filosofia trata a ideia de felicidade a partir de alguns diferentes pontos de vista. O minicurso é muito importante para refletirmos sobre a felicidade como esperança para o desespero humano na atualidade. A proposta é a de explicar como a filosofia se preocupa com as questões que envolvem o sentimento humano. Este minicurso é relevante por problematizar um dos maiores desejos da humanidade que é a conquista da felicidade; a reflexão sobre sua possibilidade ou não e como esta pode ser possível em um mundo de crises constantes.

MC 02 - A Literatura e suas representações sociais: Um diálogo ideológico entre a arte e sociedade.

Ministrantes: Ananias Queiroga Oliveira Filho (Universidade Maurício de Nassau) e Maria da Paz de Freitas e Sousa (Colégio Dom Bosco e Fundação Guimarães Duque)

O minicurso objetiva mostrar a literatura como produção estética da arte verbal que tem como expiração a realidade, o social e o homem nos seus mais diversos aspectos humanos. O trabalho tem o propósito de descrever criticamente os contrapontos da literatura como arte e sua representação tendo como referencia os estudos de Antonio Candido, Gerd Bornheim, Wilsom Chebabi, Sonia Salomão, Lúcia Lippi, Gadamer e outros. A sua importância é porque toda forma de literatura representa o homem em seu meio e na sua teia discursiva que é o social e o humano.

MC 03 - A teoria semântica da verdade

Ministrante: Josailton Fernandes de Mendonça (UERN)

Perguntar o que é verdade é, para muitos, excessivamente profundo. Exige como tal reflexões laboriosas e jamais conclusivas. É uma daquelas questões que caracterizariam o empreendimento filosófico desde as suas origens. Para alguns filósofos a questão de saber o que é a verdade pode ser respondida sob condições muito especificas de análise do conceito “Verdade”. O minicurso tem por objetivo então apresentar, numa linguagem acessível e sem grandes aparatos lógicos, a teoria semântica da verdade de Alfred Tarski. Alfred Tarski (1902-1983) é um dos grandes lógico-matemáticos do século XX, escreveu artigos de grande importância para a matemática antes de seus vinte e dois anos. Uma das suas grandes realizações no campo da lógica foi o desenvolvimento da concepção semântica de verdade. Esta concepção é chamada de semântica porque pode ser definida em termos de outros conceitos semânticos, em especial o conceito de satisfação. Conceitos semânticos lidam com a relação entre expressões e objetos. O minicurso terá três partes: (1) apresenta a teoria da verdade como correspondência e suas dificuldades; (2) a teoria semântica de Tarski. (3) discutirá a seguinte questão “É a teoria semântica uma teoria da correspondência?”.

MC 04 - Antropologia das expressões artísticas

Ministrantes: Eduardo Dimitrov (PPGAS/USP), Luis Felipe Kojima Hirano (PPGAS/USP) e Samantha Gaspar (PPGAS/USP)

É notável o processo de diversificação de temas e objetos que a antropologia contemporânea tem-se dedicado a analisar. Constantemente, o antropólogo trabalha em regiões de fronteira com outras disciplinas como a história, a sociologia, as críticas de arte, cinema e literatura. Com o intuito de aprofundar alguns diálogos interdisciplinares, este minicurso discutirá determinadas abordagens com as quais a antropologia tem trabalhado ao movimentar-se por campos como da literatura, das artes plásticas e do cinema. Por meio da análise antropológica de materiais expressivos, pode-se identificar agenciamento de identidades, de marcadores sociais da diferença, disputas simbólicas e classificatórias do mundo social. Através do estudo de objetos como o cinema, as artes plásticas e a literatura, pretende-se introduzir os alunos nas possibilidades investigativas das fronteiras entre antropologia e artes.

MC 05 - Desenho Animado, Sociologia e Filosofia: Veiculação midiática de valores e a construção da moral.

Ministrantes: Francisco Cleiton Vieira Silva do Rego (UERN, bolsista PETCIS) e Francisca Kelly Ferreira Rocha (UERN)

A mídia tem espaço substancial na vida da sociedade contemporânea brasileira, fato comprovado pelo tempo de permanência da criança diante da TV – 4 horas diárias em média. A educação formal e a interação familiar não são hoje os únicos meios de informação e de criação de sociabilidades que a criança dispõe para sua formação e sua interação social. Pelo contrário, hoje a TV, dentre os outros meios de comunicação, é um dos principais formadores de opinião e de padrões de comportamento, participando da educação das crianças, muitas vezes de forma independente do controle dos pais. Neste sentido, este minicurso tem como objetivo refletir sobre a veiculação midiática de valores – pela TV –, especificamente, por meio dos Desenhos Animados Infantis, Bob Esponja e Os Simpsons, bem como sua participação na formação de valores éticos e culturais na infância.

MC 06 - Economia solidária e políticas públicas

Ministrantes: Victoria Puntriano Zúñiga (UFPB), Aline Myrtes de Souza Vieira (UFPB) e Francisco Kleber de Araújo Silva (UFPB)

O minicurso objetiva fornecer aos participantes fundamentação teórica dos condicionantes envolvidos no projeto de pesquisa Avaliação dos Fundos Rotativos Solidários do Estado da Paraíba, o qual está dividido em três áreas constituídas: 1-Contextualização da crise no mundo trabalho: taylorismo, fordismo, Keynesianismo e toyotismo; 1.1-Concepções teóricas de economia solidária: princípios e valores. 2- Surgimento e Institucionalização do FRS; 2.1-Princípios e objetivos (solidariedade, sustentabilidade, desenvolvimento local); 2.2-Diferentes formas das esferas de organização social; 2.3-Resultados preliminares a partir da exemplificação das experiências do grupo de pesquisa. 3- transformações do Estado brasileiro; 3.1- crise econômica e política; 3.2– Pós-88: Modernização do Estado e a criação de políticas sociais; 3.3 – Formação do FRS em sintonia com a implementação de políticas públicas.

MC 07 - Ensinando cartografia para sala de aula

Ministrantes: Moacir Vieira da Silva (UERN), Juciely Marques Cirilo (UERN) e Mara Renata Barros Barbosa (UERN)

O ensino de cartografia em sala de aula traz certos receios para os professores, sendo que os mesmos implicam em um processo de ensino-aprendizagem com alguns entraves. Partindo-se desse contexto, objetiva-se trabalhar a cartografia a partir das diversas formas de linguagem (recursos) aplicadas ao processo de ensino-aprendizagem da Geografia, buscando através destas, proporcionar aos futuros docentes, uma aproximação com recursos que possam facilitar o ensino de cartografia de maneira mais eficaz e absorvível. O desenvolvimento desta proposta está calçado na necessidade de ampliar os “aparatos” didáticos e cognitivos relacionados ao ensino de cartografia, bem como, possibilitar aos docentes de geografia uma formação complementar a essa temática, permitindo que seus futuros alunos façam, através dos mesmos, uma leitura espacial dos fenômenos e sua orientação no espaço geográfico.

MC - 08 Gestão dos Riscos Ambientais no Espaço Urbano: O papel do Estado e dos cidadãos.

Ministrantes: Nedson Danildo da Fonseca (UERN, bolsista PIBIC/CNPq) e Samylle Ruana Marinho de Medeiros (UERN, bolsista PIBIC/CNPq)

O risco é percebido e definido há muito tempo, desde a Renascença. A sociedade moderna se encontra cada vez mais vulnerável, principalmente nos aspectos que tangem a relação Sociedade x Natureza, caracterizando o espaço urbano como um lugar propício aos desmoronamentos, enchentes, doenças e contaminações. Desse modo, objetiva-se compreender a relação dos riscos ambientais e o modelo de urbanização brasileira e entender o papel do Estado e dos diversos atores sociais nessa gestão. Assim, considerar a importância do estudo dos riscos ambientais é de relevante importância para o meio científico e para a formulação de políticas publicas em todas as esperas do governo e por outros atores sociais. Sendo fundamental para o planejamento urbano, além de ser um importante fator para órgãos públicos que trabalham com a mitigação ou prevenção de danos socioambientais.

MC - 09 Introdução ao pensamento social sobre o idoso no Brasil

Ministrantes: Amana Raab Nascimento Câmara (UERN, bolsista PETCIS) e Antônia Verônica Pinheiro de Assis – (UERN, bolsista PETCIS)

O avanço da tecnologia e da medicina promovendo a maior longevidade das pessoas, assim como a queda na taxa de natalidade devida, dentre outros fatores, à maior participação da mulher no mercado de trabalho, leva a uma diminuição do número de membros da família. Assim, o Brasil, que até 30 anos atrás era considerado um país jovem, hoje possui, segundo o IBGE, 9,7% da população com 60 anos ou mais, o que representa, aproximadamente, 17,6 milhões de idosos. O Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada – IPEA – estima que em 2020, 12% da população brasileira será de idosos. É preciso então entender como estes se veem inseridos no mundo, já que constituem vítimas de preconceito e de exclusão social. O objetivo deste minicurso é discutir a velhice a partir da busca dos idosos por uma legitimação social, levando em consideração as representações sociais do e sobre o idoso no Brasil.

MC - 10 Meio Ambiente e o ensino formal no Brasil – aspectos históricos e legais da Educação Ambiental

Ministrante: Kelson de Oliveira Silva (UERN)

Com a criação da Lei N° 9.795, de 27 de abril de 1999 e dos Parâmetros Curriculares Nacionais, é instituído o ensino de Educação Ambiental no Brasil, de forma que a discussão ambiental torna-se um tema transversal de suma importância, reconhecido como instrumento profissional à docência. O objetivo é Identificar os principais aspectos históricos e legais da Educação Ambiental no Brasil. Em razão das demandas ambientais atuais, o profissional docente assume nesse novo contexto socioeconômico papel fundamental na formação de uma cidadania ecologicamente responsável, no qual a compreensão desses aspectos históricos e legais da Educação Ambiental no Brasil contribuem para a formação dos professores do Ensino Básico. A relevância é a de apresentar aspectos históricos e legais da Educação Ambiental necessários ao profissional docente que atua no Ensino Básico (Fundamental e Médio).

MC - 11 O corpo e as metáforas: um diálogo

Ministrantes: Lorrainy da Cruz Solano (FACENE), Rosangela Diniz Cavalcante (UERN) e Eumendes Fernandes Carlos (FACENE).

O objetivo desta oficina é oferecer um espaço para discutir o corpo como matriz pedagógica mediante elementos imagísticos/artísticos: música, pintura e literatura. A conjuntura contemporânea alicerçada no saber capitalístico conflui para a inconsciência corporal que nos faz ver, sentir, saborear, ouvir, ser em e aos pedaços. A razão descorporificada legitima e legisla modos de ser e de viver socialmente e têm como desdobramento a desumanização das relações humanas causando dor e sofrimento. As metáforas levam a um autoconhecimento da subjetividade humana e nos aproxima do caleidoscópio do saber sensível e possibilita aprender a aprender com as infinitas combinações de imagens, conhecimentos, sentimentos e visões de mundo. Precisamos pensar na multidimensionalidade do ser e aceitar o convite da arte para que a leveza nos confronte com o peso imposto pelo ideário hegemônico.

MC - 12 O individualismo metodológico e a análise do social - a formulação de Raymond Boudon.

Ministrante: Aécio Cândido de Sousa

A oficina tem como objetivo oferecer aos alunos a possibilidade de um contato introdutório com um paradigma de interpretação sociológica pouco divulgado entre nós e compreender os princípios da sociologia da ação, destacando a dimensão social das ações individuais e a dimensão individual das ações sociais.

MC - 13 Produções audiovisuais e sociologia

Ministrantes: Maíra Muhringer Volpe (USP)

Produções audiovisuais têm sido consideradas objeto de pesquisa privilegiado nas ciências sociais para tratar da sociabilidade atual. Estudos recentes mostram que os limites entre público e privado, intimidade e visibilidade, realidade e ficção, são nublados nessas produções. O minicurso tenciona introduzir os alunos na discussão desses limites ao mostrar como telenovelas, programas de auditório e reality shows contribuem para diluir tais fronteiras. Num segundo momento volta-se aos dramas pessoais e familiares, convencionalmente considerados pertencentes à esfera privada, expostos em programas de auditório na TV e na rádio. Propõe-se uma compreensão sociológica da dramatização da vida social por meio do Interacionismo Simbólico, bem como se problematizam as noções de “caso falso” x “verdadeiro”, “caso armado” x “autêntico”. Por fim, discute-se o estatuto do depoimento na TV e no cinema.

Oficinas

OF 01 - A Sociologia no Ensino Médio: Desafios Epistemológicos e Metodológicos na Relação Ensino/Aprendizagem

Ministrantes: Igo José de Azevedo Soares (UERN), Maria Fabíola Layz Alves Cunha (UERN) e Thiago Romero Leite Barra (UERN).

Esta oficina foi proposta com o objetivo de repassar aos participantes os materiais didáticos, conteúdos e metodologias possíveis para o ensino de Sociologia. Esta temática é bastante relevante para o momento atual da educação brasileira, uma vez que recentemente tivemos a reinserção da disciplina de Sociologia em todos os anos do ensino médio, em caráter obrigatório. Enfim, hoje em dia, há uma discussão muito grande em todo país sobre o que ensinar em termos de conteúdo e como repassar esses conteúdos, visto que não temos uma matriz curricular de Sociologia unificada para o ensino médio no Brasil.

OF 02 - Agenda 21 global/local: um instrumento de decisão e participação social

Ministrantes: Luan Gomes dos Santos de Oliveira (UFRN) e Érica Luana Galvão Torres Gomes (UFRN).

A evolução da questão ambiental no Brasil perpassa pela concepção de Estado com caráter neoliberal e reflete na formulação, implementação, e avaliação das políticas socioambientais. Em meio aos eventos internacionais e nacionais foram elaborados documentos que marcaram a história da política ambiental brasileira que em suma é transversal, um desses instrumentos que se destacaram pela participação popular nos processos decisórios, foi agenda 21, que carrega os princípios para a formação de uma sociedade sustentável. Nesta oficina, propõe-se a discussão por meio de dinâmicas de grupo, discussão do documento nacional e síntese, de forma a pensar a realidade local e a implementação da agenda no Estado Brasileiro. Acredita-se que é esta temática é importante, pois atravessa e toca essencialmente na forma como nos relacionamos frente a legitimação de uma cultura verdadeiramente democrática que torna a utopia realidade.


OF 03 - Construindo um fundo rotativo solidário

Ministrantes: Fabricia Milena Grisi (UFPB), Michele Nunes Rufino (UFPB) e Celly Souza (UFPB)

O Fundo Rotativo Solidário é uma política social de finanças solidárias direcionadas as comunidades rurais, no qual os mesmos formam uma poupança comunitária que decidem (re) investir os recursos em prol da comunidade. O objetivo desta oficina é apresentar o desenho e a metodologia de construção de um FRS, abordando questões como: Formação do grupo produtivo; gestão do FRS, gestão contábil, conceitos de economia solidária, experiências na Paraíba. Cuja finalidade é apresentar esse programa e mostrar como “construir um Fundo Rotativo Solidário” em qualquer comunidade. A justificativa da oficina é a extrema relevância social da Política para a agricultura familiar no Brasil, uma vez que os FRS visam prover geração de renda dentro das comunidades tendo em vista uma lógica solidária, promovendo a sustentabilidade e autonomia das comunidades que praticam a política social.

OF 04 - Metodologias de pesquisa em Antropologia

Ministrantes: Íris Morais Araújo (PPGAS/USP) e Natacha Simei Leal (PPGAS/USP)

A oficina busca debater, tendo em vista avaliar as potencialidades e alcances, as diferentes formas de tratamento do material empírico utilizado na análise antropológica. Desse ponto de vista, a proposta busca trabalhar a pesquisa de campo – forma mais consagrada de produção de dados da disciplina – em conjunto à análise de outros métodos de pesquisa (consagrados para a análise de textos, imagens e objetos), com o intuito de alargar a forma de compreensão do fazer antropológico. Trata-se, portanto, de levar a cabo a formulação de Lévi-Strauss, de que a Antropologia é a “ciência social do observado” e tentar mostrar a diversidade de possibilidades engendradas na realização dessa tarefa. A oficina se dividirá em dois momentos: a discussão de metodologias e os efeitos do saber antropológico (tanto para academia, quanto para o mercado) e a realização de um exercício de observação participante e escrita etnográfica.


OF 05 - Novas tecnologias e imagens nas ciências sociais

Ministrantes: Karlla Souza (UERN) e Jucieude Lucena (UERN)

A disponibilidade de novas tecnologias e o crescente interesse para se trabalhar com imagens nas ciências sociais nos incita a discutir metodologias de produção videográfica que possam ir além da utilização de imagens enquanto instrumento de registro. O uso dos meios visuais nos possibilita utilizar o recurso videográfico como objeto, produto e meio de pesquisa. Portanto, o objetivo da oficina consiste em oferecer instrumental aos alunos a fim de capacitá-los a utilizar a câmera filmadora e outros meios eletrônicos. Bem como, propor exercícios de leitura de imagens, por exemplo, treinamento do olhar para a percepção de detalhes do vídeo que não são captados a olho nu e aqueles que dizem respeito às idéias enfatizadas pelos sujeitos da imagem.


OF 06 - Qualidade de vida: abordagens práticas na perspectiva ambiental

Ministrantes: Emanoella Delfino Figueirêdo Reinaldo (UERN), Maria Clara Torquato Salles (UERN) e Zildenice Matias Guedes (UERN)

O desenvolvimento desenfreado, capitalista e consumista vem provocando ao longo dos anos, agressões, e degradação dos recursos naturais, fatores que contribuíram para o agravamento do cenário atual, que é de crise ambiental. Diante dessa situação tem se intensificado a discussão sobre a importância do desenvolvimento de boas práticas ambientais. Debates e discussões são meios indispensáveis para se propagar e multiplicar a conscientização de práticas saudáveis, além de propiciar um ambiente de melhor qualidade. Nessa perspectiva, essa oficina terá como objetivo principal apresentar alternativas que priorizarão abordagens práticas de educação ambiental através de noções teóricas que abordem a redução na geração de resíduos por meio da coleta seletiva, opções por tecnologias e produtos limpos, assim como mudanças de hábitos.